Florianópolis me lembra muito Vitória, as duas são uma ilha, mas não é por causa disso. Elas me chamam atenção por sua beleza natural, por suas paisagens e também pelo jeito que elas te recebem. As duas me impressionam por seu jeito acolhedor de ser. Você chega e é elas te dão um abraço gostoso dizendo “sejam bem-vindos”.
Hoje eu descobrir mais as belezas de Floripa. Pegamos o carro e o guia nos levou ao leste da ilha. Não pensei que seria tão encantador.
Vocês sabiam que aqui tem dunas? Eu não fazia ideia que aqui tinha isso.
Na praia de Joaquina você vai subindo, subindo, subindo naquelas areias e quando chega ao topo vê a beleza do mar azul contrastando com as montanhas de areia amarela.
Uau, é uma vista de tirar o folego!
Na verdade, eu não sei quantas vezes eu perdi o folego hoje com as paisagens da cidade. Até mesmo com a praia lotada, sua beleza não ficava escondida e quando o calor batia era só entrar nas aguas geladas da Barra da Lagoa que ficava tudo resolvido.
Sempre disse pra vocês que viajar não é só conhecer os lugares, mas sim as pessoas e suas histórias. Na Praia Mole, onde as areias fofas justificam seu nome, encontrei um artesão que trabalha há 20 anos com sua arte e estuda todos os dias para melhorar. Ele conta tudo com muito orgulho. Ainda descobri que ele conhece o meu litoral, o meu Espirito Santo.
Ah como tenho orgulho quando alguém fala do lugar que venho.
Descobri também algumas histórias do folclore de Florianópolis indo pra Lagoa da Conceição, essa cidade é cercada de lendas e causos que a gente imaginava. Tem bruxas, benzedeiras, boi de mamão.
Quantas coisas pra processar durante um dia… Cada lugar é uma nova descoberta e quando elas começam a fazer parte da sua história fica tudo muito melhor.
É o que eu falei sobre pertencimento, lembram?
O dia de hoje foi longo e cansativo, agora volto para o meu descanso porque amanhã é dia de voltar a ser criança Beto Carrero.
Espero que vocês tenham gostado. Até mais então.
Beijocas <3