A primeira vez que li Criativo e empreendedor, sim senhor foi em 2016 e foi um dos meus primeiros contatos com o termo economia criativa.
Achei isso um máximo.
Justamente neste ano eu tinha acabado de me formar em jornalismo e estava mais perdida do que cego em tiroteio, buscando uma solução dentro de mim de como eu ia resolver minha situação.
Eu estava desempregada, no olho do furacão e não sabia ao menos reconhecer os meus talentos.
Tenho certeza que a palavra CRIATIVIDADE está no meu DNA, sempre gostei de inventar, criar, imaginar, sonhar, mas a medida que a gente cresce, essas coisas são deixadas para trás.
Como se fosse um pecado mortal.
Uma loucura!
E quando vi a Rafa Cappai falando abertamente sobre isso, que era possível viver fazendo o que ama e que a criatividade seria algo presente no seu trabalho, meu mundo iluminou.
As portas da esperança se abriram.
E aos poucos voltei alimentar o meu sonho que estava escondido no fundinho do coração.
De poder ter um negócio sustentável, mesmo que não seja o mar de rosas (como ela mesmo fala), de deixar algo bom no mundo.
Bem, a minha hora ainda não chegou, ainda não tenho esse negócio, mas continuo trabalhando pra que esse dia chegue. Se você leu isso tudo e se identificou, posso adiantar que é um livro essencial.
Continua lendo a resenha, que a jornada está só começando.
“Gosto de pensar no talento como o seu superpoder. Aquilo que você não sabe exatamente de onde veio, mas sabe que está aí dentro. Uma espécie de brilho único, um jeito natural, fácil e orgânico de se relacionar com o modo de fazer as coisas. E não precisa ser necessariamente a coisa em si, mas a amálgama que dá um colorido único às suas ações. É um tipo de malemolência, de energia, de aura, de fluidez que você não lembra exatamente de onde surgiu, quando apareceu ou quem te ensinou.”
Sinopse: Como você se sentiria se chegasse ao fim da vida e se desse conta de que ela passou rápido demais e que você não usou todo o seu potencial? Seria péssimo, concorda? Todo mundo quer ter uma vida melhor.
E trabalhar fazendo o que ama é parte dessa busca.
Por isso você deve colocar seus talentos, paixões e criatividade pra fora, agora. Já! E se eu te disser que ainda por cima é possível sem bem remunerado por isso? Sim, você pode causar impacto positivo no mundo, ter reconhecimento e ainda ganhar dinheiro fazendo uso de seu potencial criativo.
Você pode – e deve – criar, se expressar, experimentar, aprender, empreender e compartilhar sua visão de mundo com as pessoas à sua volta.
Mas lembre-se: viver fazendo o que se ama não é para todos. É só para quem quer.
“A mudança é possível, mas é doída, como qualquer processo de transformação. Viver fazendo o que ama significa que, no olho do furacão, você vai ter que descobrir um monte de coisas que pouca gente te contou sobre o assunto. Não é fábula. Está mais pra comédia dramática”.
#OpiniãoEuAmo: Viver fazendo o que ama, negócio sustentável, dificuldades, economia criativa, curtir o caminho, talentos, correr riscos… São palavras que conduz esse livro.
Criativo e empreendedor, sim senhor é uma leitura gostosinha e desconfortável, que vai te fazer questionar suas atitudes até aqui, fazer revirar o seu passado e entender que o mundo mudou e você também.
Mas calma, ele não realiza milagres e nem te faz falsas promessas.
É um livro cheio de realidades, de quem vive desse caminho e quer ajudar pessoas como nós a trilhar ele também. Afinal, fazemos parte de uma revolução.
Rafa Cappai tem uma escrita única, lembra que já conversamos sobre escrita afetuosa? Segue bem nessa linha, o que cativa em cada página.
Aliás, preciso inserir nessa resenha o quanto admiro essa mulher. Ela não vai lembrar (nem sei se um dia vai ler essa resenha), mas encontrei ela na CCXP 2017 e meu queixo caiu quando a vi, fiquei tão nervosa que só consegui dizer o quanto o trabalho dela era incrível e pedi pra que nunca parasse.
Enfim, ela é o tipo de pessoa que aproveita todos os talentos em seu negócio criativo e durante a leitura ela te incentiva fazer o mesmo.
No fundo, criativo e empreendedor, sim senhor diz pra você ser você mesmo.
Que o caminho não é fácil, mas é valido quando se quer deixar algo de bom no mundo.
A edição é um primor e meu livro tá todo rabiscado, no final ela deixou umas páginas em branco pra gente começar a escrever nossas ideias, eu usei pra escrever essa resenha.
“Então, se você tiver dificuldade pra descobrir o que te deixa em fluxo, talvez seja uma boa ideia perguntar a si mesmo, no passado. Volte à sua infância e tente lembrar: o que eu gostava de fazer mesmo? Como eu gostava de fazer isso? O que me deixava feliz naquela época?”
Apenas LEIA!
♥ ♥ ♥
Espero que tenha gostado de Criativo e empreendedor, sim senhor.
Veja também:
>> Resenha: O ano em que disse sim
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Beijocas <3