Resenha: O amor nas 4 estações | Victor Degasperi

Somos estações, momentos, lembranças regadas de saudades. Somos ciclos que se fecham, somos sentimentos, renascimento, somos O amor nas 4 estações.

“Ao olhar das estrelas, essa noite eu caminho cheio de mim e cada vez mais. A cidade pulsante ao redor significa muito… há muitas vidas buscando se encontrar. Faço das ondas sentidas no coração a voz do que me é importante, e assim me atento ao que devo buscar. Em um mesmo tempo, peço ao céu, que está tão bonito hoje, que me ajude sempre a entender o que vai ser melhor. Quando deixamos o tempo necessário acontecer, seja qual for, tudo dá certo. Só precisamos nos cuidar. O bem vem.”

Outono

No outono sou transição.

Me preparo para o que vai vir, sou mudança constante. Sou o sol que se põe mais cedo, sou sentimentos novos sendo preparados pra você chegar.

“Se não tivesse te encontrado, te encontraria. E como tenho certeza disso, meu bem.”

Inverno

Sou inverno buscando um cobertor quentinho e meia para os pés.

Sou a coragem para seguir em frente, a preparação para florir. Sou um coração tentando se aquecer e assim esquecer o passado.

“Como os acordes de Milton, a travessia foi necessária como só eu sei. Meu tempo, minhas dores, meus estados, meus caminhos… Precisei resistir a centenas de chuvas, me emocionar com centenas de nasceres e pores do sol, contar minhas história para umas mil luas e respirar fundo todas as vezes. Compus, toquei, escrevi e atuei minhas mais preciosas sensações sem medo nenhum de me encontrar sozinho depois dos aplausos. Vivi quem fui e agora vivo quem finalmente voltei a ser”.

Primavera

Sou primavera, sou flor. Flori.

Me reguei de amor, de esperança, estou crescendo forte, diferente.

Me preparei pra todo o amor que eu puder receber.

Quero que nos façamos bem com a mesma simplicidade que um nascer do sol faz. Com paz, calma, com alma leve, mãos agarradas e coração cheio.

Verão

No verão sou luz. Levo comigo uma bagagem cheia de lembranças e saudades,

Viajo por ai, sem rumo dos meus pensamentos apenas me lembrando que preciso aproveitar esse dia de sol e que mais um ciclo se inicia e se fecha sem ter fim.

“Quem gosta de viver sente o que tem que sentir, admira o que tem que admirar, ama o que tem que amar e reconhece cada nova chance de viver um pouco mais”.

Sinopse: Experimentar a vida em sua essência, valorizar cada momento, cada evento, cada cair de chuva, farfalhar de árvores. Sentir a vida, a alma, o infinito… tudo parece utópico e lúdico demais?

Mas é um desafio diário de viver cada momento de verdade e com intensidade, e depois disso, tudo passa a valer a pena!

Um livro de crônicas sobre a vida e suas nuances, permeando as quatro estações do ano.

Mais do que celebrar o amor, o autor nos desafia a a viver um ano inteiro prestando atenção aos detalhes diários que tornam a nossa vida uma grande aventura, e que muitas vezes, deixamos passar.

Victor aceitou esse desafio, e durante um ano viu a vida com os olhos de quem quer achar beleza em tudo, e isso mudou a forma como ele enxergou o mundo.

E agora ele faz um convite para você viver a própria vida com intensidade, olhar o amor de outra maneira, de fazer uma releitura do nosso coração.

Sua proposta é de fazer uma leitura do nosso próprio coração. Este é um convite para viver, em profundidade, as nossas próprias estações.

#OpiniãoEuAmo: Quando recebi da Faro Editorial a sinopse de O amor nas 4 estações já sabia que eu ia amar.

Esse livro deixa seu coração quentinho desde que seja lido com o coração aberto. Ele te dá a felicidade que você permite que ele te traga.

Experimente ler ele numa sexta-feira a noite, debaixo do cobertor e uma trilha sonora no Spotify.

Eu não consigo expressar tudo que senti nessa resenha, mas a cada página era uma lágrima derramada e a sensação de que eu poderia ter escrito isso.

Porque eu me identifiquei com cada frase, com cada sentimento.

Prepare-se porque você vai usar um caminhão post-it (0 meu livro está todo marcado).

De todas as crônicas, 3 me tocaram profundamente por causa do momento que estou vivendo: “Se eu tiver que falar de saudade”, “Renascer” e “A vida me ensinou”.

Não vou me estender por aqui, porque é preciso mais que esse post pra descrever a leitura.

Preciso só ressaltar que a edição é uma das coisas mais lindas que vai ver em um livro.

E por fim, queria agradecer com todo meu amor ao Victor Degasperi pelas palavras, por deixar tanto dele nas linhas e por me aquecer quando meu coração parecia triste e gelado.